Um dos principais desafios que o setor de Saúde tem com o avanço das integrações digitais é a segurança dos dados do paciente. Neste artigo falamos como essa transformação pode ser revolucionária e benéfica para o setor, mas uma preocupação fundamental é a preservação da confidencialidade de informações sensíveis que estão em constante circulação e é garantida por lei.
O crescente refinamento das ameaças cibernéticas (para extorsão, fraude ou roubo de identidade) expõe a vulnerabilidades e falhas de segurança de softwares – com infraestrutura de rede inadequada e práticas de autenticação frágeis. O cumprimento das regulamentações brasileiras de segurança de dados, como a LGPD (Lei Geral da Proteção de Dados), pode ser desafiador em consequência à complexidade das leis e às constantes atualizações. Mas o avanço tecnológico vem acompanhado de soluções disponíveis para atenuar possíveis riscos, assegurando a integridade e privacidade das informações médicas.
Criptografia de Dados
A implementação de criptografia em repouso e em trânsito ajuda a proteger os dados contra acesso não autorizado. A técnica é primordial para a proteção das informações do paciente, tornando-as ilegíveis para qualquer pessoa sem a chave de decodificação adequada.
Controles de Acesso
Implementação de controles rigorosos dos sistemas de informação que permitem apenas aos funcionários autorizados a visualização ou modificação das informações médicas. Esse sistema pode incluir a autenticação de dois fatores e a atribuição de permissões de acesso com base no princípio do mínimo privilégio.
Monitoramento Contínuo
A gestão contínua da atividade nos sistemas pode ajudar a identificar e atuar rapidamente em qualquer atividade suspeita – ferramentas de monitoramento de segurança podem identificar padrões incomuns de acesso aos dados, mostrando possíveis violações de segurança.
Treinamento e Conscientização
Educar os funcionários sobre práticas adequadas de segurança de dados é essencial para uma prevenção efetiva contra as violações de segurança. Treinamentos regulares sobre questões de segurança cibernética, reconhecimento de ameaças e melhores práticas de proteção de dados também são cruciais para essa manutenção.
linkar com o Artigo 2
“Revolução no setor: a transformação digital na saúde”
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